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Vacinação contra febre aftosa começa na próxima segunda
A Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap) inicia na próxima segunda-feira (1) a 1ª etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa em todas as regiões do Estado. Nesta primeira etapa, que acontece de 1 a 30 de junho, deve ser vacinado todo o rebanho paraibano, que atualmente é de 1.285.952 bovinos e 1.976 bubalinos, de acordo com dados da Gerência de Defesa Agropecuária do Estado (Geda).
O secretário do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca, Efraim Morais, comentou que essa é uma campanha diferente. “Sabemos das dificuldades que ora atravessamos devido à pandemia do Covid-19, mas a Sedap, juntamente com o corpo técnico, montou uma estratégia operacional sem ferir o decreto governamental existente e com certeza vamos obter êxito no resultado da etapa e prosseguirmos com o nosso desiderato já previamente planejado”, afirmou.
Ele lembrou que recentemente o governador João Azevêdo adquiriu 25 veículos para apoiar as ações da Defesa Agropecuária, os quais, logo após esse momento de pandemia, serão distribuídos nos escritórios para melhorar a qualidade do atendimento ao pecuarista paraibano.
Efraim Morais fez um apelo para que todos os criadores atendam ao chamamento, no sentido de vacinarem seus animais, “para que, em breve, possamos ficar definitivamente livres de vacina. É óbvio que para alcançarmos esse objetivo, temos que fazer agora, todos juntos, o nosso dever de casa”.
Os criadores terão até o dia 30 de junho para comprar as vacinas contra a doença em farmácias autorizadas e vacinarem seus rebanhos. Mesmo quem tem apenas uma cabeça de gado está obrigado a cumprir com a determinação do Ministério da Agricultura.
Segundo o gerente da Defesa Agropecuária, Rubens Tadeu, todos os técnicos estão envolvidos na campanha para percorrer as propriedades a fim de fiscalizar e orientar sobre a importância de continuar vacinando o rebanho. Ele lembra que, após o prazo, os criadores terão 10 dias para comprovar a vacinação em escritórios da Geda. “É muito importante que os criadores comprovem a vacinação para evitar sanções e multas e poder transitar livremente dentro do Estado com o seu rebanho”, alertou.