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Tabajara em Revista recebe a campeã do V Festival de Música da Paraíba, Priscilla Cler
O ‘Tabajara em Revista’ desta terça-feira (07) recebe a vencedora da 5ª edição do Festival de Música da Paraíba, Priscilla Cler. O programa apresentado por Adeildo Vieira e Cíntia Peromnia vai ao ar das 14h às 15h, de segunda a sexta-feira, na Rádio Tabajara FM 105,5. Priscilla ganhou também como melhor intérprete, levando ao todo o valor de R$ 13 mil (primeira colocada e melhor intérprete).
O 2º lugar na competição ficou com a canção 'Revoada Agreste', de Willames Diniz e Anne Karolynne, levando R$ 7 mil (sete mil reais). Na terceira colocação, 'O tempo dando um nó', de Melo, que recebeu o valor de R$ 5 mil (cinco mil reais) e o ganhador de 'melhor canção', pelo voto popular da internet, foi Felipe Costta, com a música ‘Fonte’, que ganhou o crédito de R$ 3 mil reais para aquisição de equipamento ou instrumento musical.
Natural da cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, Priscilla Cler é radicada em João Pessoa-PB. A atriz, cantora e escritora é graduada em Música, Teatro e Mestre em Artes pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Em 2020, a multiartista lançou o livro intitulado “Poesia Cretina”.
Priscilla conta que desde a infância já se interessava pela arte, música e literatura. Um acontecimento que a marcou ocorreu quando o seu irmão mais velho passou a ter aulas de piano, o que cativou nela a vontade de aprender também, apesar de já cantar em corais de escola e igreja. No teatro, o contato se deu aos 11-12 anos e aos 15 anos fez o seu primeiro espetáculo na escola.
Na Paraíba, o seu primeiro trabalho foi em uma montagem da Paixão de Cristo e através dele passou a conhecer diversas pessoas. Ao chegar à terra paraibana já tinha o espetáculo, intitulado “A Erudita”, mas para dar continuidade precisava encontrar atores, pianista e no processo de socialização conseguiu essas pessoas.
Ela ainda revelou que prefere trabalhar com pessoas e produtos artísticos com os quais se identifica como o espetáculo “A Erudita”, que faz parte da sua marca, o universo lírico, e o seu modo de pensar. Outra peça é o ‘No mundo da rua’, da iniciativa “Corpos de Saia”, que levanta questões sensíveis, coletivas e pessoais. Na escrita, carrega questões sensíveis, segue uma linha subjetiva e há uma militância na sua arte, enquanto mulher feminista.
A compositora chegou a inscrever a canção “Mardoce”, no IV Festival de Música na Paraíba, ano passado. Escrita após a sua apresentação no Festival de 2020, quando participou como intérprete. Ela disse que ao notar que a área da composição estava dominada por homens, se sentiu motivada a compor.
A entrevistada atua como escritora, e lançou no ano de 2020 o seu primeiro livro intitulado “Poesia Cretina”. Também é professora de canto e teatro. “A Priscila artista e professora são uma pessoa só, então a mesma satisfação que eu tenho em ser artista, eu tenho em ser professora”, disse a artista.
Confira entrevista ao vivo também acessando o link abaixo:
Com informações do Paraíba Criativa