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Na Tabajara criminalista explica Suspeição de Moro

publicado: 24/03/2021 15h44, última modificação: 25/03/2021 12h00

O Jornal Estadual desta quarta-feira, 24, trouxe uma entrevista ao vivo, por telefone, com o advogado criminalista especialista em Direito Criminal e Eleitoral, Inácio Queiroz. Ele conversou com as apresentadoras Beth Menezes e Rayo Miranda sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) na retomada do julgamento da suspeição de Sérgio Moro, onde aponta que ele agiu com parcialidade ao condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O assunto de grande repercussão no mundo jurídico causa uma reviravolta no processo.

Ele começou explicando o que é suspeição. “Ela ocorre quando o magistrado não tem a imparcialidade necessária para conduzir o processo, ou seja, é como se ele tivesse interesse em favorecer uma das partes e isso torna os seus atos nulos. Porque o juiz deve ter consigo o princípio da imparcialidade, não pode ter interesse no processo, e ao tentar construir provas para favorecer uma das partes, de acordo com o código penal brasileiro, isso torna os atos do magistrado suspeito”, disse.   

Sobre os elementos que levaram a suspeição de Moro, o advogado trouxe alguns exemplos que colocaram o então juiz nessa condição. “A prática de abusos como na condução coercitiva do ex-presidente Lula, a interceptação telefônica, quando não havia nenhuma notificação, intimação para comparecer em interrogatório e, ter recebido o cargo de Ministro da Justiça. Foram alegações apresentadas pela defesa do ex-presidente e que, analisadas pelo STF, o tornaram suspeito”, exemplificou.

Confira a entrevista completa no link abaixo:

ENTREVISTA - INÁCIO QUEIROZ

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