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Governo detalha isolamento social mais rígido em coletiva
O Governo do Estado realizou, nesta segunda-feira (1), em João Pessoa, uma entrevista coletiva virtual para detalhar a implementação do decreto 40.289, que instituiu o isolamento social mais rígido na Capital paraibana e nos munícipios de Cabedelo, Santa Rita, Bayeux, Conde, Caaporã, Alhandra e Pitimbu. As medidas conjuntas, que começam a valer hoje, vão até o dia 14.
Participaram da coletiva, o secretário de Estado da Saúde, Geraldo Medeiros; o secretário da Segurança Pública e Defesa Social, Jean Nunes Francisco; o procuradora-geral do Estado, Fábio Andrade; o comandante-geral da Polícia Militar, Euller Chaves; o secretário de Desenvolvimento Urbano de João Pessoa, Zennedy Bezerra; e o procurador-geral do Município de João Pessoa, Adelmar Régis.
O Secretário de Estado da Saúde, Geraldo Medeiros, destacou a importância do decreto como a única forma de se evitar o colapso da rede. "Nós temos, neste momento, 91% dos UTIs adultos ocupados na Grande João Pessoa. Em Campina Grande, essa ocupação chegou a 95% semana passada. Com a ampliação de leitos, caiu para 63%", alertou Geraldo Medeiros.
Já o Procurador-Geral do Estado, Fábio Andrade, reforçou que esse é um plano que vem sendo trabalhado por um grupo do governo, produzindo normas diariamente com base em experiências internacionais e nacionais para a promoção gradual da atividade econômica.
De acordo com o Secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Jean Nunes as ações das forças de segurança se baseiam na premissa da conscientização. “As Forças de Segurança têm um papel fundamental, que é de fazer valer a lei, a norma, o decreto. Precisamos orientar, conscientizar a população", comentou.
O comandante-geral da Polícia Militar da Paraíba, coronel Euller Chaves, afirmou que umas das medidas adotadas para a fiscalização das barreiras será o fator surpresa. E de forma didática, o secretário de Desenvolvimento Urbano de João Pessoa, Zennedy Bezerra, explicou o que a população pode fazer na vigência do decreto 40.289. "Se eu não for de atividade essencial, eu posso comprar o pão, ir ao médico, ir a um hospital. Nesse momento o esforço é salvar vidas para que, como disse o secretário Geraldo Medeiros, não tenhamos situações vividas em outros estados”, comentou.