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Escritor faz homenagem ao aniversário do Belo

publicado: 28/09/2020 13h00, última modificação: 28/09/2020 13h00
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O MAIS BELO E GLORIOSO – Escreve Demétrius Faustino em seu novo artigo; confira abaixo:

A fundação do Botafogo da Paraíba saiu do pensamento de seis jovens: Beraldo de Oliveira, Manoel Feitosa, Livonete Pessoa, José de Melo, Edson de Moura Machado e Enock Lins e se tornaria uma realidade em 28 de setembro de 1931. Ato contínuo se tornaria a primeira diretoria, presidida por Beraldo de Oliveira, cuja reunião de fundação foi realizada na rua Borges da Fonseca, 45 no bairro do Roger, na modesta casa da Sra. Sebastiana de Oliveira, mãe do presidente eleito.

No ano seguinte à sua fundação, o clube ingressa na Liga Suburbana, e enfrenta no seu primeiro jogo o São Bento, de Bayeux, registrando um empate em 2 a 2, resultado que lhe dá o primeiro título do Campeonato Suburbano. Meses depois o clube solicita sua filiação na Liga Desportiva Parahybana, e no dia 24 de abril de 1934, surge o primeiro fato histórico para o futebol paraibano: Trata-se do primeiro jogo do Campeonato Paraibano daquele ano, e também o pontapé inicial do Botafogo no certame. Naquele ano, teve mais derrotas do que vitórias no torneio, que foi vencido pelo tradicional Cabo Branco, naquele momento o maior campeão estadual com 10 conquistas.

Ali iniciava a trajetória do mais Belo e Glorioso, que somente em 1936 atingiria sua primeira maior glória, a de campeão paraibano decidindo com o Sol Levante, e obtendo a vitória pelo placar de 3 a 2. A partir desse momento a história foi sendo feita, e o Botafogo se tornou o maior campeão estadual.

Nestes 89 anos de existência, é sempre bom lembrar um pouco da trajetória do tricolor da Maravilha do Contorno, a exemplo da famosa campanha no Brasileirão de 1980, onde a estatística demonstra 15 jogos, 05 vitorias, 4 empates e 6 derrotas; marcou 18 gols e sofreu 28; Os artilheiros foram Dão com 6 gols marcados; Zé Eduardo com 4; Soares e Marquinhos com 2; Evilásio, Magno e Nicácio com 1, e ainda um gol contra a seu favor marcado por Cicero do Sport Recife.

Sem esquecer de outros momentos fantásticos desse time glorioso, que foi vencer o Flamengo pelo placar de 2 a 1, com gols do melhor jogador do time em nossa modesta opinião, que foi Zé Eduardo e outro de Soares em pleno Maracanã, chegando a derrubar milhares de apostadores da loteria esportiva. Uma semana depois, veio a vitória sobre o Internacional de Porto Alegre, campeão brasileiro de 1979, pelo escore de 2 a 1.

Não é à toa que em 1982, o Botinha veneno foi apelidado pela revista Placar, de o “Matador de Tricampeões”.

Sem esquecer que na década de 70, o Xerifão do Nordeste viveu também momentos de glória, comandado pelo industrial paulista José Flávio Pinheiro Lima.

E é como torcedor desse clube da estrela vermelha que expressamos nossa homenagem, gritando o nome BELO de forma vibrante, assim como fez o ex-conselheiro Antônio de Abreu e Lima, quando numa certa partida, gritou esse “belo adjetivo” de forma tão intensa e vibrante, que levou os torcedores a se unirem e gritarem juntos. Foi desse fato que nasceu esse apelido.

Obrigado aos grande artilheiros e craques, onde exaltamos aqui, alguns nomes como Chico Matemático, Agnaldo, Washington Luiz, Valdeci Santana, Dão, Nicássio, Magno, Zé Eduardo, Betinho, Raminho etc. Melhor parar por aqui para não causar injustiças.

Salve o CAMPEÃO BRASILEIRO DA SÉRIE D, o clube da estrela antes branca, e depois vermelha, cuja mudança de cor se deve a Ivan Tomaz.

Por Demétrius Faustino

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